Sintonia de Ataque: “O Feirense tem de acordar”

As duas derrotas consecutivas do Feirense – frente ao Vizela e à Oliveirense – foram alvo de debate no último programa Sintonia de Ataque – formato Campeonatos Profissionais.
O programa, moderado por Filipe Dias, contou com Rodrigo Nunes, António Albuquerque e Fernando Cruz. Pode ouvir na íntegra aqui.
Sintonia de Ataque: “A paragem deste fim de semana foi um absurdo”

No primeiro Sintonia de Ataque – formato Divisão de Elite – do ano de 2021, as atenções centraram-se na paragem das competições distritais deste fim de semana. Para o técnico da Ovarense, Tiago Leite, custa aceitar a decisão, apontando que apenas “Aveiro e Évora pararam” no fim de semana passado.
“Treinamos sem saber quando vamos competir. Os clubes sem competição e sem receitas também ficam com muitas dificuldades para poder pagar os salários e andamos todos um bocadinho à deriva”, entende o técnico vareiro. “Custa-me que a Associação de Futebol de Aveiro não respeite os clubes e, acima de tudo, que não perceba que assim os clubes vão ao charco”, sublinhou o convidado especial do programa Sintonia de Ataque.
Os habituais craques de microfone também debateram a paragem das competições sob a alçada da Associação de Futebol de Aveiro no passado fim de semana e o timing da decisão, que foi comunicada na tarde da passada sexta-feira.
Carlos Alexandre entende que se o campeonato continuar com arranques e paragens, é preferível “parar de vez”. “Fisicamente e psicologicamente as equipas não aguentam isto”, defendeu o comentador.
Carlos Silva tira ilações de mais uma paragem na Divisão de Elite e aponta que o mais provável é que a temporada 2020/2021 não chegue ao fim. “No ano passado a competição não terminou e esta leva o mesmo caminho. Não acredito que vá haver condições para isto começar”, considerou. “No meio disto tudo, só há um perdedor, que é futebol”, afirmou ainda Carlos Silva, considerando que se está a criar “uma situação de insatisfação” e que “a culpa do que se está a passar é da Associação de Futebol de Aveiro”.
Dinis Resende olha para o futebol de formação e volta a afirmar que “está ferido de morte” e que haverão consequências sérias. “Há gerações de miúdos que não vão atingir o profissionalismo com um determinado nível que se exigia”, afirmou, considerando que a “paragem deste fim de semana “foi um absurdo”.
Pode ouvir o programa, moderado por Filipe Dias, aqui.
Eleições Presidenciais: Voto porta a porta “não é exequível”

O presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa, demonstrou reservas sobre a exequibilidade de recolher os votos porta a porta nas eleições presidenciais, agendadas para 24 de janeiro. Em entrevista à Sintonia Feirense, o autarca considerou que o Governo “está a cometer um erro grave” ao dizer “que o presidente da Câmara irá a casa das pessoas buscar o voto”. “Penso que não está a ver bem a dimensão do problema“, destaca.
“Temos centenas de pessoas em lares, temos idosos, à volta de dois mil, em lares e domicílio. Estamos a falar de números muito elevados e é humanamente impossível cumprir com isso”, avançou Emídio Sousa, lembrando ainda que “ir buscar o voto a casa de pessoas infetadas é expor ao risco toda a equipa de pessoas que vai buscar esse voto”. “Há aqui coisas que é preciso aprimorar”, continuou o edil, considerando que esta modalidade de voto “não é exequível”. “É muito fácil dizer uns palpites na televisão, mas depois pôr isto no terreno é muito mais complicado”, disse.
O autarca defende ainda que se deve incentivar as pessoas a recorrer ao voto antecipado e, no dia das eleições presidenciais, a 24 de janeiro, apelar a uma afluência às urnas espaçada e que evite os picos de concentração de pessoas, que se registam ao final da manhã e início da tarde.
Em relação ao voto antecipado, o município tem a previsão de três mesas de voto, avançou Emídio Sousa, que diz que a Câmara está a “cumprir com as orientações do Governo”.
O voto recolhido porta a porta é aplicado a todos os eleitores que residam em lares ou se encontrem em isolamento obrigatório devido à Covid-19. A medida de confinamento deve ter sido decretada pelas autoridades competentes do Serviço Nacional de Saúde até ao dia 14 de janeiro, e por um período que inviabilize a deslocação à assembleia de voto.
Para saber mais sobre as modalidades de voto disponíveis nestas eleições presidenciais clique aqui.
Ler maisBiblioteca Municipal acolhe exposição ‘Trabalhos em Casa’ de Manuela Bronze

“Trabalhos de Casa” é a exposição que a artista plástica e figurinista, Manuela Bronze, leva à Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira entre 16 de janeiro e 27 de fevereiro. Na sala polivalente deste equipamento cultural feirense pode apreciar uma coleção de trabalhos (panos) realizados com tecidos aplicados, bordados e costurados, pintura acrílica, barra de óleo e grafite.
A partir de 16 de janeiro e até 27 de fevereiro, a Sala Polivalente da Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira recebe a exposição “Trabalhos de Casa”, uma coleção de trabalhos (panos) da autoria da artista plástica e figurinista Manuela Bronze.
Sinopse:
Cada pano é como um campo de forças, traduzido em retalhos de cores planas, padrões florais, opacidades, texturas, transparências, traços, tinta, manchas, brilhos, onde o silêncio e o tempo constroem um imaginário de metáforas.
A tesoura e a máquina de costura são instrumentos de desenho e as tintas, os trapos, os tecidos e os remendos aproximam materialidades estranhas, pespontadas entre si em articulações por vezes inusitadas, apenas, para resolver a vida.
Manuela Bronze, artista plástica e figurinista, nasceu em Moçambique (1955), vive e trabalha no Porto. Desenvolve prática e pesquisa artística com mostras regulares em exposições coletivas ou individuais e, no âmbito das artes cénicas, desenha figurinos. Estende a sua atividade à participação em workshops, seminários e congressos com investigação sobre memória, materialidade e teatralidade, na articulação entre a prática artística e a transferência do conhecimento. É, ainda, docente do Departamento de Teatro no Curso de Produção e Design de Figurino e no Mestrado em Artes Cénicas, da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE-PP) e membro integrado do Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade (i2ADS). No campo das Artes Plásticas, tem participado, desde 1977, em exposições coletivas, com cerâmica, desenho, pintura e gravura, em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente em França, Bélgica, Moçambique, Brasil e Espanha.
A exposição “Trabalhos de Casa” pode ser visitada de segunda a sexta-feira, entre as 9h30 e as 19h00, e aos sábados, das 9h30 às 12h00. A entrada é gratuita.
Ler maisEleições Presidenciais: Pode pedir o voto antecipado até esta quinta-feira

Com eleições presidenciais marcadas para o dia 24 de janeiro e em plena pandemia, o voto terá regras apertadas mas também novas modalidades. O pedido para o voto antecipado deve ser feito até quinta-feira, dia 14 de janeiro. Os portugueses podem ir às urnas em dois domingos – 17 e 24 de janeiro, as pessoas confinadas e utentes em lares podem votar antecipadamente.
Voto antecipado e em mobilidade
Pode ser requerido por quem não puder votar no dia 24 de janeiro ou que prefira fazê-lo antecipadamente. Qualquer cidadão pode efetuar, até 14 de janeiro, o pedido para votar antecipadamente através do site (www.votoantecipado.mai.gov.pt) ou via postal junto do Ministério da Administração Interna. Não é necessária qualquer justificação. O pedido pode ainda ser feito na freguesia correspondente à morada do recenseamento por quem, mediante exibição de procuração simples, acompanhada de cópia do documento de identificação civil do requerente, represente o eleitor.
O voto antecipado em mobilidade pode ser feito na sede de cada um dos 308 concelhos do país, em vez da sede do distrito, como aconteceu nas legislativas de 2019. O voto antecipado é realizado no dia 17 de janeiro. O eleitor vota na mesa do local escolhido.
Voto recolhido porta a porta e em lares
É aplicado a todos os eleitores que residam em lares ou se encontrem em isolamento obrigatório devido à Covid-19. A medida de confinamento deve ter sido decretada pelas autoridades competentes do Serviço Nacional de Saúde até ao dia 14 de janeiro, e por um período que inviabilize a deslocação à assembleia de voto.
O pedido deve ser feito entre 14 e 17 de janeiro, através do site (www.votoantecipado.mai.gov.pt) ou via postal junto do Ministério da Administração Interna. O pedido pode ainda ser realizado na freguesia correspondente à morada do recenseamento por quem, mediante exibição de procuração simples, acompanhada de cópia do documento de identificação civil do requerente, represente o eleitor. Pode votar se residir no mesmo concelho onde se encontra inscrito no recenseamento eleitoral ou em concelho limítrofe.
Nesta modalidade, os votos serão recolhidos entre 19 e 20 de janeiro. O eleitor deverá aguardar, em dia e hora previamente anunciados, a presença do presidente da Câmara Municipal ou de quem o substitua, na morada onde se encontra em confinamento, para exercer o seu direito de voto.
De salientar que ninguém entrará na casa do eleitor e que o voto será realizado na soleira da porta cumprindo as indicações da DGS. O eleitor deve desinfetar as mãos e identificar-se mediante a apresentação de documento de identificação civil. Após preenchido, o boletim deverá ser dobrado em quatro e colocado no envelope branco fechado, que é selado com uma vinheta de segurança.
Voto Presencial
Pode ser exercido por todos os cidadãos de nacionalidade portuguesa, maiores de 18 anos, que residam no país ou no estrangeiro.
O eleitor terá que apresentar aos membros da mesa um documento de identificação com fotografia (cartão de cidadão, bilhete de identidade, carta de condução ou passaporte). Devido à pandemia, é obrigatório o uso de mascara em todas as secções de voto e é ainda recomendado que cada eleitor leve a sua própria caneta e álcool gel.
Para saber onde vota pode consultar os cadernos de recenseamento no site do Ministério da Administração Interna (www.recenseamento.mai.gov.pt) preenchendo os campos com o seu número de identificação civil e data de nascimento. Em alternativa pode enviar uma SMS para o número 3838, com a mensagem “RE (espaço) número do Cartão de Cidadão ou Bilhete de Identidade (espaço) data de nascimento”(a começar pelo ano, mês e dia de nascimento) ou dirigir-se à junta de freguesia do seu local de residência.
O voto presencial é realizado no dia 24 de janeiro. As urnas abrem às 08h00 e encerram às 19h00 em Portugal Continental.
Mais mesas de voto
De recordar que foram aumentadas as mesas de voto, diminuindo o número de eleitores que se devem dirigir a cada uma delas. Os habituais 1.500 cidadãos por mesa de voto foram reduzidos para mil.
As habituais canetas presas por cordelinhos, que costumam ser colocadas ao dispor dos eleitores dentro das cabines de voto, vão desaparecer. Cada eleitor deve levar a sua caneta de casa;
Os eleitores devem usar máscara, assim como álcool gel para desinfeção das mãos. Enquanto aguarda a sua vez para votar deve respeitar a distância de segurança.
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