Mais de 600 livros já chegaram à casa de leitores através da iniciativa ‘Livros sobre Rodas’

Se não pode ir à biblioteca, os livros vão ter a sua casa. É esta a premissa da iniciativa ‘Livros Sobre Rodas’, lançada recentemente pela Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira e que, até à passada sexta-feira, entregou “686 documentos aos leitores”, informou o vereador da Cultura, Gil Ferreira, na reunião de Câmara de ontem.
O serviço “Livros sobre Rodas” é gratuito e possibilita aos leitores das 21 freguesias do concelho o empréstimo e devolução de um extenso e diversificado conjunto de documentos – livros, revistas, CD e DVD – sem sair de casa, bastando formalizar o pedido através do catálogo on-line, contacto telefónico 256 377030 (segunda a sexta-feira, das 08h30 às 18h00) ou e-mail biblioteca@cm-feira.pt.
Após o pedido, o leitor é contactado para confirmação do dia e hora de entrega dos documentos solicitados, na morada indicada, pelos técnicos da biblioteca, cumprindo todas as normas e medidas de segurança da Direcção-Geral da Saúde relativas à prevenção e combate da Covid-19.
O serviço de entrega de livros não é novo nesta biblioteca. Desde 2012 que a carrinha Bibliobus percorre o extenso território concelhio, levando a crianças e idosos de 28 IPSS livros e outros documentos, dando resposta às necessidades de todos os leitores num compromisso de proximidade.
“Mais próxima de si, para o servir” é precisamente o lema do serviço “Livros sobre Rodas” da Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, que já disponibiliza aos seus leitores o acesso direto e integral a mais de 7000 publicações de jornais e revistas, de mais de 150 países, em mais de 60 línguas, através da plataforma digital PressReader, e o acesso à plataforma EBSCO, que disponibiliza bases de dados científicas para leitores de todas as idades, níveis de interesses e competências.
Ler maisMuseu Convento dos Lóios adapta visitas escolares a novo formato online

O Museu Convento dos Lóios continua empenhado em divulgar a história e o património do concelho junto do público escolar, mesmo em tempo de confinamento e de ensino à distância. As visitas de estudo presenciais dão agora lugar a sessões online por videoconferência, onde há espaço para conversas interativas com os alunos e uma visita virtual à exposição permanente do museu. A iniciativa chama-se “À conversa com… as escolas” e abrange turmas de diferentes ciclos de ensino.
A Escola Global e o Agrupamento de Escolas de Canedo foram os primeiros estabelecimentos de ensino do concelho a acolher esta iniciativa, e a recetividade de alunos e professores dos 1º, 2º e 3º ciclos foi muito positiva. Os temas apresentados foram ajustados aos conteúdos programáticos de cada ano letivo e os momentos de conversa em torno do património histórico, artes e ofícios mais antigos foram uma constante nas diferentes sessões. No final, todos os alunos fizeram uma curta visita virtual à exposição permanente do museu, constituída pelos núcleos de Arqueologia, História e Etnografia.
Num dos relatos que as turmas do 3º ano da Escola Global partilharam com o Museu Convento dos Lóios sobre esta visita virtual pode ler-se: “Com muita atenção, pudemos observar objetos que se utilizavam antigamente (moedas, porcelanas, um anel…) expostos nas exposições permanentes do museu. Tivemos também a oportunidade de aprender muitos factos importantes sobre antigos ofícios (oleiro, sapateiro…), a descoberta de castros e a história do Convento dos Lóios, que agora é um museu. Esta visita foi, sem dúvida, uma experiência inesquecível porque fiquei a saber mais sobre este concelho.”
“À conversa com… as escolas” é mais uma iniciativa integrada nos Serviços Educativos deste museu municipal, que apostam numa relação de proximidade com as escolas, centros de dia e outras organizações, dinamizando atividades pedagógicas que estimulem o processo de aprendizagem dos diferentes públicos de forma divertida e educacional.
Localizado em pleno centro histórico da cidade de Santa Maria da Feira, o Museu Convento dos Lóios é um espaço dedicado à história do concelho e da região, que tem como missão a salvaguarda, valorização e divulgação de testemunhos e memórias da herança histórica e cultural de um vasto território, outrora designado Terra de Santa Maria.
Ler maisGil Ferreira: ‘Saudade à Viola’ “é uma homenagem à portugalidade, ao fado, à língua e aos poetas”

Saudade à Viola, Tocar Palavras Nossas, é, como diz Gil Ferreira, “uma viagem de afeto pela canção da saudade e da portugalidade por excelência, o Fado”. O projeto assenta no destacar a música da palavra, de fados do reportório de Amália Rodrigues, através de arranjos inéditos para guitarra clássica, da autoria do compositor Nuno Peixoto de Pinho.
O projeto foi lançado no final do ano passado, mas já vinha sendo pensado há mais tempo, revela o professor e guitarrista feirense. Já estava maturado na altura do primeiro confinamento, mas “ganhou ainda mais sentido” nessa altura, recorda Gil Ferreira. “No momento em que está tudo parado, em que não está ninguém a editar e a lançar trabalhos novos era importante eu próprio poder dar o meu contributo com impacto no ecossistema”, revela em entrevista à Sintonia Feirense.
O projeto é composto por uma tríade de ações: gravar e disponibilizar temas nas plataformas de distribuição digital de música, publicar as partituras dos arranjos e realizar um espetáculo participativo ao vivo no formato de concerto comentado e declamado.
Gil Ferreira recorda o propósito de ‘Saudade à Viola’. “É uma homenagem à portugalidade, ao fado, à língua e aos poetas, à Amália Rodrigues, mas também de homenagem às comunidades portuguesas no mundo. Que o projeto saudade à viola lhes transporte as emoções e o afeto de Portugal ainda que numa experiência de uma hora. Que possa despertar o nostálgico, mas afetuoso sentido de saudade e essa ligação a Portugal” reflete.
No âmbito deste projeto já foi lançado o primeiro videoclip, com o tema ‘Nem às Paredes Confesso’ a 1 de dezembro de 2021.
No mês de janeiro, Gil Ferreira esteve nos estúdios da Sintonia Feirense a falar sobre o projeto. Pode ouvir a entrevista na íntegra aqui.
Mafalda Campos Leite: “O fado é um bichinho que tenho cá dentro”

Mafalda Campos Leite não tem medo de sonhar e lembra, como diz o poema, que “o sonho comanda a vida”. A fadista luta, por isso, pelo sonho de chegar à final do Festival Fado ao Berço. Há outras ambições na mira. A pandemia colocou em suspenso a meta de gravar o seu primeiro álbum, mas a fadista destaca que, logo que seja possível, irá concretizar esse objetivo.
Esta é uma conversa que viaja pelos momentos mais marcantes da carreira da fadista de Santa Maria da Feira. Atualmente, Mafalda Campos Leite disputa um lugar na final do Festival Fado ao Berço. Para isso, precisa de votos. O último finalista a ser apurado será aquele que tiver mais ‘gostos’ no vídeo da página de Facebook Fado ao Berço. Mafalda Campos vai na frente no número de ‘gostos’ com a interpretação do tema ‘Com que Voz’.
Não tem medo de sonhar e lembra, como diz o poema, que “o sonho comanda a vida”. A fadista está a lutar por um sonho e afirma que, mesmo que não vença o festival, já ganhou noutros campos. No carinho, nas pessoas, na divulgação do seu trabalho (vídeo ascende às 18 mil e 800 visualizações no dia 17 de fevereiro e continua a crescer) e até nos convites para atuar, quando for possível, em diferentes palcos.
Mafalda Campos Leite divulgou ainda, em primeira mão, a ambição de gravar o seu primeiro álbum. “O objetivo de vida”, como lhe chama, ficou suspenso com a pandemia, mas Mafalda garante que, logo que seja possível, será concretizado. Lembra a importância dos discos, que permitem entregar em mãos o trabalho do artista e conservar um registo que “fica para a história”.
A pandemia também a afastou dos palcos. O palco, diz, é o que lhe dá vida e a fascina. E o fado, reforça, “é um bichinho” que tem lá dentro e que, a cada dia que passa, se vai “matizando cada vez mais”.
Pode ouvir a entrevista na íntegra aqui.
Zé Tó Lemos lança primeiro álbum a solo. “Escrever música para cinema” é a mais recente paixão

Zé Tó Lemos fez nascer, em plena pandemia, o seu primeiro álbum a solo – ‘Sense of Peace’. Um nome que faz transparecer a intenção das melodias que o compositor e produtor feirense forjou ao piano. ‘Sense of Peace’ nasce na tranquilidade e quietude do confinamento e mergulha-nos, diz o artista, “num lugar repleto de opostos, onde a harmonia nos conduz através da paz e do amor, e que nos faz refletir sobre a nossa presença física e espiritual no universo.
“Sense Of Peace” revela com intimidade o lado mais emocional e sensorial do compositor e é no piano que Zé Tó Lemos imprime as vibrações energéticas que recebe do seu quotidiano.
O álbum, que vai ser lançado a 5 de março e que já está disponível para pré-encomenda, reavivou a vontade “de pisar o palco”, diz Zé Tó Lemos em entrevista à Sintonia Feirense.
Mas 2020 não fica só marcado pelo primeiro álbum a solo. Zé Tó Lemos descobriu também a paixão de escrever música para cinema. No início do ano, embarca num passatempo para uma cena de uma série da HBO – ‘Westworld’. Quando colocou mãos à obra, percebeu que era algo que queria fazer. “Comecei a compor e cada minuto que passava era uma alegria. Senti-me na lua”, descreve.
“Isto é realmente aquilo que quero fazer”. “Tenho mais prazer no meu estúdio a fazer música para cinema do que propriamente a pisar palcos”, sublinha o artista feirense. “O prazer que me dá compor para um filme é uma coisa que só eu sei o que sinto”, afirma.
Pode ouvir a entrevista na íntegra aqui
LaB InDança selecionado para integrar Banco de Experiências Internacionais

O projeto da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, LaB InDança, foi recentemente selecionado pela Asociación Internacional de Ciudades Educadoras para integrar o Banco de Experiências Internacionais, na categoria Inclusão & Cultura, pelo seu caráter inovador.
Das 58 candidaturas à III Edição do Prémio Cidades Educadoras a Boas Práticas de Inclusão e Democratização da Cultura, o projeto LaB InDança foi selecionado por um júri internacional para integrar o Banco de Experiências Internacionais como um exemplo inovador na construção de ambientes mais educativos inclusivos e participativos através da Cultura.
A terceira edição do Prémio Cidades Educadoras, dinamizado pela Asociación Internacional de Ciudades Educadoras, enfatiza boas práticas que promovem o acesso à cultura, a contribuição e a participação de todas as pessoas (especialmente dos grupos mais vulneráveis) na vida cultural da cidade como forma de inclusão e promoção do sentimento de pertença e boa convivência, bem como boas práticas que contribuem para promover a diversidade cultural como fonte de inovação e de desenvolvimento pessoal, social e económico. A Asociación Internacional de Ciudades Educadoras é formada por 50 cidades, das quais Santa Maria da Feira, de 13 países e quatro continentes.
Criado em dezembro de 2015 pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, o LaB InDança é um projeto de formação contínua que passa pela criação de um espaço que proporciona a todos os que queiram participar, e em particular a pessoas com deficiência, uma multiplicidade de experiências formativas e performativas na área da dança contemporânea
Atualmente, este projeto de dança inclusiva é apoiado também pela Fundação Calouste Gulbenkian, através da iniciativa PARTIS – Práticas Artísticas para a Inclusão Social para o triénio 2019-2021, e tem como objetivo maior promover a presença de práticas artísticas na vida de um número cada vez mais alargado de pessoas assente na ideia de acessibilidade da experiência artística, enquanto um direito e um valor.
O LaB InDança é dirigido artisticamente pela coreógrafa Clara Andermatt, artista experiente e de reconhecida visão inovadora. A sua abordagem tem-se centrado na atenção às individualidades de cada um e o seu enfoque, embora com consciência social e objetiva, é a essência artística de cada participante. Propõe, através do seu trabalho artístico, diluir barreiras, convocar desafios e expor situações que promovam reflexões sobre o Eu e o Outro, essenciais neste tipo de projeto inclusivo.
Ler maisACAL comemora aniversário com difusão do projeto ‘O Defensor do Reino’

No âmbito dos projetos apoiados pelo PAC – Medida 1: Criação Local e da transição para o digital dos mesmos, o Município de Santa Maria da Feira divulga, nas suas redes sociais, amanhã, dia 30 de janeiro, às 11h00, o vídeo do projeto ‘O Defensor do Reino’, evocando a Viagem Medieval e marcando o 6.º aniversário da associação de Lourosa.
‘O Defensor do Reino’ é o projeto apresentado pela Associação Cultural e Artística de Lourosa, que evoca a Viagem Medieval em Terras de Santa Maria, com difusão prevista nas redes sociais do Município de Santa Maria da Feira amanhã, dia 30 de janeiro, às 11h00, marcando não só a continuação da transição da programação cultural feirense para o meio digital como o sexto aniversário da associação. O projeto está integrado no PAC – Programa de Apoio à Cultura – Medida 1, destinada à Criação Local.
Aproveitando a temática ‘O Interregno’, da Viagem Medieval, a ACAL realizou um episódio ficcionado intitulado ‘O Defensor do Reino’. A história decorre no período conturbado de 1383 quando, no Reino de Portugal, rebenta a primeira revolução nacional triunfante. Depois da morte d’el Rei D. Fernando, a regência tinha sido confiada a D. Leonor de Teles. O povo, descontente e temendo a perda da independência com a legitimação de D. João de Castela e D. Beatriz ao trono português, levanta-se, revoltado, com os olhos postos no Mestre de Avis.
Santa Maria da Feira continua a levar ao público uma programação cultural diversa e dinâmica, aproveitando o meio digital como um palco virtual da promoção do acesso à Cultura e às Artes.
Ler maisSanta Maria da Feira ganha edição especial de caixa de bombons Arcádia

A conceituada marca portuguesa de chocolates, fundada em 1933, tem agora disponível na sua coleção Cidades uma caixa com a imagem do Castelo da Feira e o nome de Santa Maria da Feira. O lançamento aconteceu no dia 20 de janeiro, no Museu Convento dos Lóios.
Santa Maria da Feira é a quinta cidade, depois de Lisboa, Porto, Braga e Guimarães, a figurar na coleção Cidades da renomada marca portuguesa de chocolates Arcádia. O lançamento da caixa de chocolates – que inclui tarteletes de chocolate negro, com 51% de teor de cacau e pedaços de amêndoa, concedendo aos bombons uma textura crocante – teve lugar esta quarta-feira, dia 20 de janeiro, Festa das Fogaceiras, no Museu Convento dos Lóios.
A cerimónia contou com a presença do presidente da Câmara Municipal, Emídio Sousa, do administrador da Arcádia, Francisco Bastos, e do representante da Arcádia em Santa Maria da Feira, Hugo Mendes. Num dia “tão especial para a cidade”, Francisco Bastos considerou uma “honra apresentar a nova caixa com o nome Arcádia que presta homenagem a Santa Maria da Feira. A sofisticada caixa de bombons contém no seu interior um produto histórico da marca familiar fundada pelo meu bisavô Manuel Pereira Bastos em 1933: tarteletes de chocolate negro, que existem desde os primeiros tempos de produção da fábrica”.
O administrador da Arcádia elogiou o “empenho e dedicação” do filho da terra Hugo Mendes no lançamento deste “desafio” e mostrou-se “otimista” quanto ao futuro da relação que agora se inicia entre a Arcádia e Santa Maria da Feira. “Da parte da Arcádia, esperamos que todos os chocolates disponíveis na nossa mais recente loja em Santa Maria da Feira, inaugurada em dezembro, possam adoçar o dia-a-dia dos feirenses”, afirmou Francisco Bastos. O presidente da Câmara Municipal, Emídio Sousa, revelou estar “particularmente agradado pela escolha de Santa Maria da Feira. Estamos orgulhosos, foi uma boa opção, somos um município com 140 mil habitantes e reza a história que daqui partiram as tropas de D. Afonso Henriques para lutar pela independência de Portugal”, referiu o autarca.
A “fama e qualidade” dos chocolates da Arcádia junta-se assim, segundo o presidente, a inúmeras outras iguarias doces do território, como a certificada Fogaça da Feira, “encaixando perfeitamente” na atual ambição da Autarquia feirense de apostar na elevação da gastronomia local, sobre a qual tem inclusive em curso uma candidatura à Rede de Cidades Criativas da UNESCO. “Uma marca como a Arcádia ter percebido a dimensão do nosso território deixa-nos extremamente satisfeitos e seguramente vai ser um sucesso entre os feirenses que sem dúvida apreciarão os chocolates”, declarou Emídio Sousa.
Ler maisGrupo Musical Estrela de Argoncilhe continua a cultivar a paixão pela música

A pandemia da Covid-19 trouxe dificuldades ao movimento associativo, mas o Grupo Musical Estrela de Argoncilhe não baixou os braços. Adaptou-se às circunstâncias, inovou e continuou a sua atividade nos moldes possíveis.
No arranque de 2021, não faltaram os desejos de boas festas por parte da coletividade de Argoncilhe, que de porta em porta desejou à população um ano que traga dias melhores. “A todos um bom ano, com saúde e esperança que neste ano voltem os velhos hábitos e costumes e a proximidade com a comunidade, a que estamos habituados”, referiu o grupo na sua página de Facebook.
A presidente do Grupo Musical Estrela de Argoncilhe, Cristina Pedrosa, e a diretora pedagógica da academia de música, Manuela Ferreira, estiveram recentemente nos estúdios da Sintonia Feirense. Pode ouvir a entrevista na íntegra aqui.
Câmara da Feira oferece 3.300 fogaças a profissionais de saúde

Manda a tradição que, por ocasião da Festa das Fogaceiras, em Santa Maria da Feira, se ofereça fogaças a quem se quer bem! A Câmara Municipal cumpriu esta tradição e, na manhã de hoje, 19 de janeiro, ofereceu cerca de 3 300 fogaças a todos os profissionais que desempenham funções na área da saúde, quer no Hospital S. Sebastião, quer no ACES Feira/Arouca, num ato simbólico, mas que reflete o reconhecimento da autarquia e da comunidade feirense que representa, pela sua dedicação no combate à COVID-19.
A cerimónia simbólica de oferta deste pão doce, produto certificado de Santa Maria da Feira, decorreu no Hospital S. Sebastião e teve início com a Bênção das Fogaças da Feira pelo Capelão do Hospital que valorizou esta tradição “tão bonita e secular das gentes das Terras de Santa Maria”.

“Mandámos confecionar estas 3 300 fogaças para de forma simbólica, mas sentida, agradecermos, uma vez mais, o empenho e a dedicação com que têm enfrentado esta luta contra o novo coronavírus”, argumentou o edil feirense.
António Alves, Diretor do ACES Feira/Arouca valorizou o facto de estarem representadas, no momento, as várias frentes que estão no combate à pandemia – cuidados primários e cuidados hospitalares – que simboliza precisamente a forma como em Santa Maria da Feira se tem enfrentado esta pandemia, em articulação e parceria. “Precisamos de todos os profissionais de saúde e de toda a comunidade a seu lado para minimizarmos os efeitos desta pandemia e também nós fazemos o voto a S. Sebastião para que nos proteja”.
“A simples existência desta iniciativa e o próprio gesto indica-nos que a comunidade está connosco e reconhece o nosso trabalho”, começou por frisar Miguel Paiva, Presidente do Conselho de Administração do CHEVD, agradecendo especialmente à Câmara Municipal a oferta das fogaças. Miguel Paiva saudou ainda a autarquia por ter tido a capacidade de se reinventar na celebração da Festa das Fogaceiras, não deixando de cumprir esta tradição com mais de 500 anos. “Não nos podemos deixar vencer por este vírus maldito”, concluiu.
Reza a História que a Festa das Fogaceiras teve origem num voto ao Mártir S. Sebastião, feito pelo povo da Terra de Santa Maria, numa altura em que a região teria sido assolada por um surto de peste que dizimou parte da população. Em troca de proteção, o povo prometeu, em cada dia 20 de janeiro, uma procissão e a oferta de um pão doce e delgado, habituado a ser confecionado para ocasiões especiais: a fogaça.
