Arménio Pinho: “Acredito que é possível levar as competições até ao fim”
O presidente da Associação de Futebol de Aveiro acredita que os campeonatos ainda podem chegar ao fim esta época. Admite que poderão ser necessárias reestruturações, mas para já aguarda-se para ver a evolução da pandemia e, depois, tomar decisões em conjunto com os clubes. À Sintonia Feirense, o responsável reconhece que o desporto distrital vive momentos de grande dificuldade, lamenta a falta de apoios e lembra que os clubes das distritais são a base “que alimenta a cadeia do futebol”. Arménio Pinho sublinha que “o desporto é uma arma” que não pode ser desprezada em tempos de pandemia, evocando o mote: “Saúde é desporto”.

Todas as competições sob a alçada da Associação de Futebol de Aveiro param até ao final do mês devido ao novo confinamento geral. O organismo emitiu ontem um comunicado onde refere que “a situação de calamidade pública provocada pela pandemia Covid-19” se acentuou de tal forma, que a decisão de suspender todas as competições se torna inevitável.
Numa época pautada por avanços, recuos e muitas paragens, impõe-se a questão: Há condições e é possível levar os campeonatos até ao fim? O presidente da AFA, Arménio Pinho, acredita que sim, mas reconhece que poderão ser necessários ajustes em entrevista à Sintonia Feirense.
Os clubes vivem sérias dificuldades, a formação nunca chegou a competir e o ansiado regresso do público aos estádios continua a ser uma miragem. O presidente da Associação de Futebol de Aveiro não tem dúvidas de que o contexto vivido no desporto distrital vai deixar mazelas graves e sublinha que o desporto “é uma arma” que não pode ser desprezada nos tempos que vivemos.
Em tempos de muita incerteza, “esperança” é a palavra que alimenta o trabalho da AFA, que continua a interceder junto do Governo para colher apoios. Não chegarão de imediato, admite Arménio Pinho, mas a crença é que apareçam. O responsável enumera algumas medidas tomadas pela AFA em contexto pandémico e deixa a garantia de que a associação continuará ao lado dos clubes.
A entrevista com o presidente da Associação de Futebol de Aveiro, Arménio Pinho, a propósito da suspensão das competições até ao final do mês. A situação será reavaliada dentro de 15 dias.
Ler maisConheça as medidas do novo Estado de Emergência
Dando seguimento à renovação do Estado de Emergência decretado pelo Presidente da República, que estará em vigor entre as 00h00 do dia 15 de janeiro e as 23h59 do dia 30 de janeiro, o Conselho de Ministros aprovou o decreto que regulamenta as medidas a adotar para todo o território nacional continental.

Tendo em conta a evolução da situação epidemiológica no país, o Governo determinou um conjunto de medidas extraordinárias que têm como objetivo limitar a propagação da pandemia e proteger a saúde pública, assegurando as cadeias de abastecimento de bens e serviços essenciais. Assim:
- estabelece-se o dever geral de recolhimento domiciliário, exceto para um conjunto de deslocações autorizadas, nomeadamente: aquisição de bens e serviços essenciais, desempenho de atividades profissionais quando não haja lugar a teletrabalho, participação no âmbito da campanha eleitoral ou da eleição do Presidente da República, a frequência de estabelecimentos escolares, o cumprimento de partilha de responsabilidades parentais, entre outros;
- prevê-se o confinamento obrigatório para pessoas com COVID-19 ou em vigilância ativa;
- determina-se a obrigatoriedade de adoção do regime de teletrabalho, sempre que as funções em causa o permitam, sem necessidade de acordo das partes, não sendo obrigatório o teletrabalho para os trabalhadores de serviços essenciais;
- aplica-se o regime excecional e temporário de exercício de direito de voto antecipado para os eleitores que estejam em confinamento obrigatório, nomeadamente os cidadãos residentes em estruturas residenciais para idosos e em outras respostas dedicadas a pessoas idosas;
- determina-se o encerramento de um alargado conjunto de instalações e estabelecimentos, incluindo atividades culturais e de lazer, atividades desportivas e termas;
- ficam suspensas as atividades de comércio a retalho e de prestação de serviços em estabelecimentos abertos ao público, com exceção dos estabelecimentos autorizados;
- prevê-se que os estabelecimentos de restauração e similares funcionem exclusivamente para entrega ao domicílio ou take-away;
- estabelece-se que os serviços públicos prestam o atendimento presencial por marcação, sendo mantida e reforçada a prestação dos serviços através dos meios digitais e dos centros de contacto;
- permite-se o funcionamento de feiras e mercados, apenas para venda de produtos alimentares;
- proíbe-se a realização de celebrações e de outros eventos, à exceção de cerimónias religiosas;
- permite-se a realização de eventos no âmbito da campanha eleitoral e da eleição do Presidente da República.
Além destas medidas, Conselho de Ministros decidiu rever o regime contraordenacional no âmbito da situação de calamidade, contingência e alerta e agrava a contraordenação
- O incumprimento do teletrabalho passa a ser considerada uma contraordenação muito grave;
- A não-sujeição a teste à Covid-19 à chegada ao aeroporto passa a ser uma contraordenação punível com uma coima de 300€ a 800 €;
- As coimas são elevadas para o dobro durante o Estado de Emergência.
CDS reclama intervenção urgente na piscina de S. João de Ver que diz estar “ao abandono”

O CDS reclama uma intervenção urgente na Piscina de S. João de Ver e lamenta a ausência de uma rubrica no orçamento da Feira Viva para avançar com obras de reabilitação. O partido considera que a piscina está ao “abandono”, num estado “deplorável” e reivindica a requalificação urgente nos balneários, edificado e zona exterior.
Em comunicado, o núcleo do CDS desta freguesia criticou recentemente a ausência de uma rubrica para a requalificação deste equipamento no orçamento da Feira Viva 2021, entidade que gere o equipamento. À Sintonia Feirense, o presidente da Direção do Núcleo do CDS e membro da Assembleia de Freguesia, Diogo Fontes, diz que o equipamento “está ao abandono”.
A requalificação da piscina de S. João de Ver também foi alvo de discussão na última reunião de Câmara. O vereador socialista, António Bastos, questionou o porquê de não existir uma rubrica para a requalificação deste equipamento no orçamento da Feira Viva. Em resposta, o diretor geral da Feira Viva, Paulo Sérgio Pais, apontou que a requalificação da piscina de S. João de Ver está incluída na rubrica de ‘serviços transversais’. O responsável esclareceu que a administração da Feira Viva já aprovou um projeto de remodelação que está, neste momento, “em execução e logo que esteja concluído será apresentada a perspetiva do que se pretende da requalificação da piscina”.
A justificação não convence Diogo Fontes. O presidente do Núcleo do CDS de S. João de Ver diz que a ausência da “habitual rubrica” no orçamento espelha a “falta de vontade política” para avançar com a empreitada. Diogo Fontes acrescenta que a melhor altura para entrar em obras é agora, já que o equipamento se encontra encerrado devido à pandemia da Covid-19,

O CDS promete não deixar cair no esquecimento a piscina de S. João de Ver. Tenciona levar o tema à Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira, através do deputado municipal, Ângelo Santos.

Sintonia de Ataque: “Espero que haja condições para que Campeonato de Portugal possa prosseguir”

A frase é de Bruno Santos no último programa Sintonia de Ataque – formato Campeonato de Portugal – face à possibilidade de existir uma paragem na competição devido ao novo estado de emergência.
Bruno Santos, Tiago Fardilha e Bruno Ferreira debatem esta semana a atualidade desportiva do Campeonato de Portugal e olham ainda para a possível paragem da competição devido ao novo confinamento, que entra em vigor esta quinta-feira. A eventual paragem da competição, apontam os craques de microfone da Sintonia Feirense, em “nada contribuem para a qualidade do campeonato e para a própria verdade desportiva”.
O programa desta semana, moderado por Filipe Dias, está disponível para ouvir na íntegra.
Governo de Opinião: Piscina do Colégio de Lamas é “um problema de difícil resolução”

O encerramento da Piscina do Complexo Desportivo do Colégio de Lamas, o novo estado de emergência e o ataque ao Capitólio foram temas centrais no Governo de Opinião desta semana.
José Amorim e Carlos Seixas abordaram ainda a morte de Plácido Resende, “uma referência do comércio tradicional e do concelho” e de David de Sousa, ex-presidente do Lusitânia de Lourosa que deixou “marcas no clube”.
As descargas poluentes no rio Cáster ou os incidentes no final do jogo entre Lusitânia de Lourosa e S. João de Ver foram outros temas que marcaram a segunda edição do Governo de Opinião, moderado por Filipe Dias.
Grupo de Teatro Juv-Setas celebra 32 anos de “trabalho, empenho e peças já estreadas”

A secção que integra a Juventude de Sanguedo celebra esta quinta-feira, dia 14 de janeiro, 32 anos de história. A Sintonia Feirense conversou com o presidente da coletividade, Pedro Silva, que destaca um grupo amador que dá palco a “atores de calibre” que têm prestigiado a arte de representar.
As celebrações, este ano, serão diferentes do habitual. O Grupo de Teatro Juv-Setas apresenta esta quinta-feira um documentário online sobre a sua história.
Para o dia 23 de janeiro está reservado mais um momento especial. O grupo apresenta, também via online, takes de vários trabalhos realizados ao longo dos anos e testemunhos de atores que passaram pelo Juv-Setas.
O Grupo de Teatro Juv-Setas nasceu a 14 de janeiro de 1989 e, na sua história, tem marcado o panorama cultural e do teatro no concelho e na região. A Juventude de Sanguedo deixa, ainda, um agradecimento: “A direção desta associação pretende ainda deixar um agradecimento a todos os atores, encenador e equipa técnica pela dedicação que têm prestado a este grupo. Juntos conseguiremos ultrapassar esta fase menos boa e voltar aos ensaios presenciais que tanto nos alegravam”, conclui.
Ler maisSintonia de Ataque: “O Feirense tem de acordar”

As duas derrotas consecutivas do Feirense – frente ao Vizela e à Oliveirense – foram alvo de debate no último programa Sintonia de Ataque – formato Campeonatos Profissionais.
O programa, moderado por Filipe Dias, contou com Rodrigo Nunes, António Albuquerque e Fernando Cruz. Pode ouvir na íntegra aqui.
Sintonia de Ataque: “A paragem deste fim de semana foi um absurdo”

No primeiro Sintonia de Ataque – formato Divisão de Elite – do ano de 2021, as atenções centraram-se na paragem das competições distritais deste fim de semana. Para o técnico da Ovarense, Tiago Leite, custa aceitar a decisão, apontando que apenas “Aveiro e Évora pararam” no fim de semana passado.
“Treinamos sem saber quando vamos competir. Os clubes sem competição e sem receitas também ficam com muitas dificuldades para poder pagar os salários e andamos todos um bocadinho à deriva”, entende o técnico vareiro. “Custa-me que a Associação de Futebol de Aveiro não respeite os clubes e, acima de tudo, que não perceba que assim os clubes vão ao charco”, sublinhou o convidado especial do programa Sintonia de Ataque.
Os habituais craques de microfone também debateram a paragem das competições sob a alçada da Associação de Futebol de Aveiro no passado fim de semana e o timing da decisão, que foi comunicada na tarde da passada sexta-feira.
Carlos Alexandre entende que se o campeonato continuar com arranques e paragens, é preferível “parar de vez”. “Fisicamente e psicologicamente as equipas não aguentam isto”, defendeu o comentador.
Carlos Silva tira ilações de mais uma paragem na Divisão de Elite e aponta que o mais provável é que a temporada 2020/2021 não chegue ao fim. “No ano passado a competição não terminou e esta leva o mesmo caminho. Não acredito que vá haver condições para isto começar”, considerou. “No meio disto tudo, só há um perdedor, que é futebol”, afirmou ainda Carlos Silva, considerando que se está a criar “uma situação de insatisfação” e que “a culpa do que se está a passar é da Associação de Futebol de Aveiro”.
Dinis Resende olha para o futebol de formação e volta a afirmar que “está ferido de morte” e que haverão consequências sérias. “Há gerações de miúdos que não vão atingir o profissionalismo com um determinado nível que se exigia”, afirmou, considerando que a “paragem deste fim de semana “foi um absurdo”.
Pode ouvir o programa, moderado por Filipe Dias, aqui.
Eleições Presidenciais: Voto porta a porta “não é exequível”

O presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa, demonstrou reservas sobre a exequibilidade de recolher os votos porta a porta nas eleições presidenciais, agendadas para 24 de janeiro. Em entrevista à Sintonia Feirense, o autarca considerou que o Governo “está a cometer um erro grave” ao dizer “que o presidente da Câmara irá a casa das pessoas buscar o voto”. “Penso que não está a ver bem a dimensão do problema“, destaca.
“Temos centenas de pessoas em lares, temos idosos, à volta de dois mil, em lares e domicílio. Estamos a falar de números muito elevados e é humanamente impossível cumprir com isso”, avançou Emídio Sousa, lembrando ainda que “ir buscar o voto a casa de pessoas infetadas é expor ao risco toda a equipa de pessoas que vai buscar esse voto”. “Há aqui coisas que é preciso aprimorar”, continuou o edil, considerando que esta modalidade de voto “não é exequível”. “É muito fácil dizer uns palpites na televisão, mas depois pôr isto no terreno é muito mais complicado”, disse.
O autarca defende ainda que se deve incentivar as pessoas a recorrer ao voto antecipado e, no dia das eleições presidenciais, a 24 de janeiro, apelar a uma afluência às urnas espaçada e que evite os picos de concentração de pessoas, que se registam ao final da manhã e início da tarde.
Em relação ao voto antecipado, o município tem a previsão de três mesas de voto, avançou Emídio Sousa, que diz que a Câmara está a “cumprir com as orientações do Governo”.
O voto recolhido porta a porta é aplicado a todos os eleitores que residam em lares ou se encontrem em isolamento obrigatório devido à Covid-19. A medida de confinamento deve ter sido decretada pelas autoridades competentes do Serviço Nacional de Saúde até ao dia 14 de janeiro, e por um período que inviabilize a deslocação à assembleia de voto.
Para saber mais sobre as modalidades de voto disponíveis nestas eleições presidenciais clique aqui.
Ler maisBiblioteca Municipal acolhe exposição ‘Trabalhos em Casa’ de Manuela Bronze

“Trabalhos de Casa” é a exposição que a artista plástica e figurinista, Manuela Bronze, leva à Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira entre 16 de janeiro e 27 de fevereiro. Na sala polivalente deste equipamento cultural feirense pode apreciar uma coleção de trabalhos (panos) realizados com tecidos aplicados, bordados e costurados, pintura acrílica, barra de óleo e grafite.
A partir de 16 de janeiro e até 27 de fevereiro, a Sala Polivalente da Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira recebe a exposição “Trabalhos de Casa”, uma coleção de trabalhos (panos) da autoria da artista plástica e figurinista Manuela Bronze.
Sinopse:
Cada pano é como um campo de forças, traduzido em retalhos de cores planas, padrões florais, opacidades, texturas, transparências, traços, tinta, manchas, brilhos, onde o silêncio e o tempo constroem um imaginário de metáforas.
A tesoura e a máquina de costura são instrumentos de desenho e as tintas, os trapos, os tecidos e os remendos aproximam materialidades estranhas, pespontadas entre si em articulações por vezes inusitadas, apenas, para resolver a vida.
Manuela Bronze, artista plástica e figurinista, nasceu em Moçambique (1955), vive e trabalha no Porto. Desenvolve prática e pesquisa artística com mostras regulares em exposições coletivas ou individuais e, no âmbito das artes cénicas, desenha figurinos. Estende a sua atividade à participação em workshops, seminários e congressos com investigação sobre memória, materialidade e teatralidade, na articulação entre a prática artística e a transferência do conhecimento. É, ainda, docente do Departamento de Teatro no Curso de Produção e Design de Figurino e no Mestrado em Artes Cénicas, da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE-PP) e membro integrado do Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade (i2ADS). No campo das Artes Plásticas, tem participado, desde 1977, em exposições coletivas, com cerâmica, desenho, pintura e gravura, em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente em França, Bélgica, Moçambique, Brasil e Espanha.
A exposição “Trabalhos de Casa” pode ser visitada de segunda a sexta-feira, entre as 9h30 e as 19h00, e aos sábados, das 9h30 às 12h00. A entrada é gratuita.
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