Faz da vida “paixão e energia”. De Lourosa para o mundo “sempre em azul e branco”, Carla Oliveira está no sexto ano de competição, no Desporto Adaptado, Boccia. Dragão de Ouro em 2015, à semelhança do mozelense Ruben Neves, chegou à Seleção de Portugal e está muito perto de participar nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro em Setembro deste ano.
Já por três vezes campeã nacional, em Pares, Carla Oliveira garante que o “o entusiasmo que colocamos em tudo o que fazemos faz mesmo a diferença. A maior barreira é não sairmos da nossa zona de conforto, é não vivermos com bom feeling, com paixão, com energia”.
Chegar ao Rio de Janeiro, elevar o nome de Portugal “é um sonho que quero muito tornar real”.
A escassez de apoios é uma das maiores barreiras, nos dias que correm.
Carla Oliveira, Desporto Adaptado do F.C. Porto, foi medalha de ouro de Pares BC4 nas competições colectivas, Pares e Equipas, do Boccia World Open 2015, em Poznan, Polónia. Esta vitória proporcionou pontos no ranking mundial que poderão revelar-se importantes para a qualificação de Portugal para os Jogos do Rio de Janeiro.
Ainda não há confirmação em relação à presença no Brasil, em Setembro deste ano.
E qual é sensação de receber o Dragão de Ouro? Logo do clube que é a “paixão da minha vida!”
Na noite Dragões de Ouro, Carla Oliveira subiu ao “palco de sonho”, à semelhança de Ruben Neves, de Mozelos, o mais jovem capitão de sempre da Liga dos Campeões.
Vibrar no Estádio do Dragão é algo que surge “naturalmente. Não consigo viver o jogo parada, estática”.
Carla Oliveira recebeu com agrado a notícia da saída de Lopetegui, do comando técnico do F.C. Porto.
A atleta portista enfatiza os parabéns aos responsáveis do Rolar Hóquei Cidade de Lourosa, pelo “grande Festival de Patinagem, em que tive o privilégio de ser a madrinha de evento, com pavilhão totalmente à pinha!”
Em cada experiência internacional, pela Seleção de Portugal, vive “emoções tremendas”.
A mãe, Fernanda, e a irmã, Sara, acompanharam Carla Oliveira em estúdio.
Não dá para comparar o Porto à Feira, em relação “às barreiras que continuamos a encontrar. A Feira tem ainda um logo trabalho a desenvolver, para se equiparar ao Porto”, acrescenta em Exemplos de Sucesso no Feminino.
Detentora de um palmarés invejável, a lourosense está habituada a dar entrevistas às televisões. Mas em rádio foi a primeira vez. E logo em Sintonia Feirense.
E como se vive, todos os dias, com bom “feeling”?